• Navegante Sombrio


    Hoje postarei a primeira parte de uma fanfic de Supernatural que escrevi a anos.

    Capítulo 1

    _ Ei cara, o que é aquilo? – fala um dos tripulantes apontando algo entre a neblina.
    _ Parece um navio, o que será que está fazendo por aqui? – termina o outro.
    _ Eu estou mais preocupado é com o fato dele estar vindo ao nosso encontro.
    _ Vou tentar falar com eles. – então pega o comunicador e tenta contato.
    _ Petroleiro Black AP 01 falando, identifique-se, câmbio.
    _ Petroleiro Black AP 01 falando, responda por favor.
    _ Bill, ele não vai responder e está se aproximando rápido.
    _ Eu estou vendo Jackson, vá chamar o capitão.
    Jackson sai correndo da sala de comando atrás do capitão enquanto seu amigo continua a tentar contato.
    _ Petroleiro Black AP 01 falando, identifique-se. Vocês estão com problemas? Seu navio está em rota de colisão com o nosso.
    A única coisa que Bill ouvia era a estática do rádio sem resposta.
    _ Droga, eles estão se aproximando e o capitão não chega.
    Algum tempo depois, o capitão do petroleiro entra na sala de comando ainda esfregando os olhos com Jackson logo atrás.
    _ Qual o problema Bill? Este aqui não soube falar, só ficava gaguejando.
    _ Capitão, temos um navio à nossa frente em rota de colisão e ele não responde.
    O capitão olha para frente e aos lados e não encontra nada.
    _ Eu não vejo nada.
    Bill e Jackson olham novamente, aumentam a potência dos faróis e procuram pelo navio que até instantes atrás estava à frente deles, mas desapareceu.
    _ Mas, mas... – fala Jackson.
    _ Capitão, ele estava ali. – aponta Bill para frente. – Era um navio médio.
    Lions, o capitão, assume o leme de seu petroleiro e fala para os dois:
    _ Vão logo, o problema de vocês dois é que estão à muito tempo acordados.
    Quando Jackson, não pensando duas vezes, se vira para sair, resmunga:
    _ Olhem a estibordo.
    Os outros dois se viram para a direita e vêem a silhueta de um navio entre a neblina noturna.
    _ Deus, não tem como ele ter mudado de rota tão depressa, estavam à nossa frente. – fala Bill.
    Lions vai até o comunicador e tenta um novo contato.
    _ Aqui é o capitão Lions do petroleiro Black AP 01, você precisa se identificar.
    O rádio continua mudo. Ele então direciona o foco das lanternas na direção do navio que desaparece na neblina.
    _ Bill, soe os alarmes e avise a tripulação para uma possível abordagem.
    _ Sim capitão.
    Bill soa os alarmes e logo depois sai para avisar os demais.
    _ Capitão, ele sumiu de novo.
    _ Eu sei, Jack.
    Lions pega novamente o comunicador para então falar com a guarda-costeira.
    _ Aqui é o capitão do petroleiro Black AP 01, pedindo auxílio à guarda - costeira, câmbio.
    _ Estamos ouvindo, câmbio.
    _ Nosso navio acabou de avistar uma embarcação suspeita, tentamos contato, mas eles não respondem.
    _ Certo, estou localizando o seu sinal para saber onde estão, aguarde um instante.
    Para Jackson e Lions aquele instante pareceu horas.
    _ Pronto, não temos informação de nenhuma outra embarcação na área onde estão.
    _ Foi o que imaginei, e não tem como ser um barco pesqueiro pois é muito grande.
    _ Qual é o tamanho?
    _ Parece um navio de porte médio.
    _ Ok, estamos enviando ajuda, mas aconselho a manterem distância pois podem ser contrabandistas.
    _ Sim. Obrigado. Câmbio e desligo.
    Bill entra correndo na sala e fala:
    _ Capitão, olhe a bombordo.
    Lions e Jackson olham então para o lado esquerdo e avistam o navio agora daquele lado.
    _ Como ele fez isso? – pergunta Jackson.
    _ Eles estão parados, virem os holofotes para lá. – ordena o capitão.
    Bill corre para virar as lanternas para o outro lado do navio.
    _ Jesus Cristo, é uma fragata. – fala Lions.
    _ O quê? Um navio de guerra? – pergunta Bill.
    _ O quê será que ele faz aqui? – pergunta o capitão sem ouvir o que Bill dissera.
    _ Exato, o que ele faz aqui? Um navio de guerra, em uma rota de navios mercantes e petroleiros. – fala Bill já alterado e nervoso.
    _ Ele está manobrando. – diz Jackson.
    Nesse momento, toda a tripulação está no convés assistindo àquela cena estranha.
    _ Ele está ficando paralelo ao petroleiro. – fala Bill.
    _ Navegan .... - começa a ler o capitão Lions e se interrompe – mas que diabos é aq...., evacuar, vamos, todos pulem na água, evacuem o navio. – grita Lions nos altos falantes.
    Mas alguns já tinham percebido o que iria acontecer e se jogavam no mar pelo outro lado do petroleiro. Lions só teve tempo de se virar e ver duas bolas de fogo vindo na sua direção, uma ao lado da outra.
    _ Deus.
    E o petroleiro começa a queimar ao ser atingido por duas balas de canhões.
    Bill conseguira escapar, assim que leu o nome da embarcação, não esperou o resto, correu escada abaixo para o convés e lá chegando encontrou alguns correndo para estibordo e se lançando ao mar. Antes de pular, olhou para trás e viu a silhueta dos canhões apontando para eles, não pensou duas vezes, se jogou no mar e nadou o mais rápido que pôde para o mais longe possível. Quando ouviu o barulho do petróleo pegando fogo e explodindo, mergulhou e continuou para fugir do calor e das chamas. Quando já estava a uma distância segura, ficou a observar o Black, o navio onde sempre trabalhara, continuar explodindo e queimar até afundar.
    Já estava amanhecendo quando o navio da guarda – costeira americana veio em socorro, e encontrou apenas sete sobreviventes, e nenhum sinal do petroleiro além do petróleo a queimar sobre as águas do mar.

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